quarta-feira, 3 de março de 2010

O que é o Reino de Deus? (Continuação.2)

que a terra tem produzido; é perseguido mas vence todas as batalhas, é inútil alguém atentar contra os filhos de Deus (os que são do Reino).
O Reino de Deus identifica-se com o amor de Deus. O amor de Deus é suficientemente imenso para abranger todos os homens. De fato “Deus é amor.” <1 João 4:8>.
“Quem permanece no amor, permanece em Deus e Deus nele, pois Deus é amor.” 1João 4:16.
O Reino de Deus assenta no poder de Deus e o poder de Deus é a força criadora e salvadora do amor. A expiação do coração amoroso de Deus, que nos ama quer ser correspondido, e o homem não faz caso disso. Deus quer ser correspondido, não pelo fato dele precisar do homem, mas porque ele só pode nos abençoar quando nós correspondemos ao seu imenso amor. Seu amor é como o fruto da árvore da vida para o homem.
Hoje, nós não comemos o fruto desta árvore, mas podemos desfrutar da “comunhão com Deus, através de Jesus Cristo.
O amor de Deus manifestou-se desta maneira no meio de nós: Deus nos enviou a sua maior riqueza, o seu melhor bem, o seu melhor presente – “Deus enviou ao mundo o seu Filho Unigênito, para que por ele tenhamos a vida eterna.” 1João 4:9.
O profeta João Batista foi enviado para preparar o caminho de Jesus e o tema de sua pregação era a conversão dos homens para acolher o Reino de Deus: “Convertei-vos, porque é chegado o Reino dos Céus (Reino de Deus) Mateus 3:1.2.
Os milagres de Jesus mostravam que o Espírito Santo de Deus era atuante nele. Segundo os profetas este era o sinal claro da ação libertadora do Messias e da chegada do Reino de Deus.
Foi esta a interpretação que Jesus fez da sua ação libertadora.: “Se é pelo Espírito de Deus que eu expulso os demônios, então o Reino de Deus já chegou a vós.” Mateus 12:28 e Lucas 12:31.
O Reino de Deus não se confunde com os reinos dos homens; passa-se ao nível de um novo nascimento para uma perpetuidade de vida.
Certo dia, um príncipe dos judeus, chamado Nicodemos fez indagações a Jesus, que lhe respondeu:
“...aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.”.
O ministério de Jesus em sua ação messiânica, dá início ao Reino, que só atinge a plenitude com o acontecimento da ressurreição. O Reino de Deus tem dimensões humano-divinas, pois que integra a humanidade em comunhão com a Divindade. O Reino de Deus é o ponto mais alto do Plano Salvador de Deus para a humanidade. Em Cristo acontece o enxerto do divino no humano e a integração do humano no divino. A união da humanidade com a divindade é como uma simbiose (união do bebê à mãe e vice-versa), numa interação direta, vivificada e dinamizada pelo Espírito Santo num amor tipo maternal divino, porque Deus é Pai e Mãe ao mesmo tempo. Todo homem é gerado do coração de Deus. Jesus é plenamente homem em união orgânica com a humanidade. Do mesmo modo que é plenamente Deus com o Pai e o Espírito Santo. Como exemplo citamos o enxerto do ramo de limoeiro enxertado na laranjeira, continua a dar limões e não laranjas, Assim é o enxerto do divino no humano, numa união orgânica, formando uma totalidade sem se anularem. A seiva que alimenta a união orgânica deste enxerto humano-divino é o Espírito Santo, a Terceira Pessoa da Trindade, o amor de Deus derramado nos nossos corações, como lemos em Romanos5:5. Por ser o ponto de encontro e interação do humano com o divino, Jesus Cristo é o Rei do Reino de Deus, pois este é de grandeza humano-divina.

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